segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O BEM

Hoje estou com uma necessidade imensa de sentir algo bom, depois de tantos atropelos e desencontros. É como o dia que você acorda com vontade de comer chocolate e até fazê-lo não se sentirá satisfeita (as mulheres sabem bem do que falo). Como estou com essa vontade de algo bom, resolvi me satisfazer postando um poema que fiz quando enfrentei um dia bastante estressado, mas no qual pude focar o que havia de bom nele, motivada por uma frase de minha amiga Fernanda, que é o início desse poema.
Espero que, aos leitores, ele possa inspirar um contentamento, uma esperança. Eu, com certeza, o lerei por diversas vezes, para saciar a minha vontade. Espero que gostem. 

O BEM

Um dia me disseram que o bem existe em maior quantidade no mundo, é dominante, porém o mal fala mais alto e se evidencia.
Às vezes é custoso acreditar nisso, dado o tamanho das maldades e atrocidades que vemos comumente neste mundo.
No entanto, quem me disse isso estava sabiamente correta.
O bem está em todo lugar, ele nos cerca através de um silêncio e serenidade que lhe são peculiares.
Isto eu pude compreender e perceber hoje.
Como que por um despertar paulatino, fui vislumbrando e acompanhando a apresentação diária do bem.
Pude vê-lo assim, começando pelo acordar sossegado.
Depois, no trabalho árduo, mas satisfatório.
Nos momentos de carícias e carinhos.
Nos reencontros com amigos, ao contemplar neles a expressão de alegria e satisfação em me ver também.
Consegui ver nas conversas de desabafos.
No compartilhar de momentos e força com alguém.
Na bate-papo descontraído com uma estranha, que declarou ser uma pessoa feliz em todas as áreas e que não poupou expor toda a sua força e vontade para viver.
E como essa parte foi boa e especial. Encontrar alguém assim é a pura expressão do bem.
E, fortalecida, pude continuar a observar.
Avistei pessoas sorrindo. Cordialidades sendo executadas.
Pessoas com as mais diversas deficiências ou deformidades físicas mostrando que querem viver e vivem, mesmo atraindo para si olhares de espanto.
Pude sentir um momento de nostálgico silêncio, que foi bom.
Nele não havia tristeza ou solidão, apenas a sensação de que num instante pude ser uma observadora, pude olhar o mundo com outra lente.
E, então, mesmo nos momento de sofrimento e dor, mesmo na vivência da minha humanidade e fragilidade, é sempre bom parar para observar e recompor as forças olhando O BEM. 

Lídice Domingos (Em 22/12/2010)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

ONDE DEUS POSSA ME OUVIR

Essa música fala por si só, dispensa comentários. Por isso estou postando, para que vocês possam se sensibilizar com a letra. Aproveitando, vou negritar as partes que mais gosto. Beijos a todos.

Onde Deus possa me ouvir (Vander Lee)



Sabe o que eu queria agora, meu bem?
Sair chegar lá fora e encon
trar alguém

Que não me dissesse nada
Não me perguntasse nada também
Que me oferecesse um colo ou um ombro
Onde eu desaguasse todo desengano
Mas a vida anda louca
As pessoas andam tristes
Meus amigos são amigos de ninguém.
Sabe o que eu mais quero agora, meu amor?
Morar no interior do meu interior
Pra entender porque se agridem
Se empurram pro abismo
Se debatem, se combatem sem saber
Meu amor...
Deixa eu chorar até cansar
Me leve pra qualquer lugar
Aonde Deus possa me ouvir
Minha dor...
Eu não consigo compreender
Eu quero algo pra beber
Me deixe aqui pode sair.
Adeus...





sexta-feira, 5 de agosto de 2011

COMO FAZER UM COMENTÁRIO

Caríssimos,
Muitos estão tendo dificuldades na publicação de um comentário. As dicas que dou são as seguintes:
Se você tem alguma conta google (GMAIL), faça o comentário quando estiver logado, pois já aparecerá o seu nome no comentário, ou escolha na caixa: conta do google (aí você vai fazer o seu login).
Caso não possua, clique em anônimo, escreva o que quiser e após cliquem em publicar. Algumas pessoas clicam e não conseguem sair do lugar, nesse caso, clique em visualizar comentário. Logo em seguida aparecerão letras de confirmação e você poderá clicar em publicar o comentário.
Espero que agora eu possa receber o feedback.
Beijos.

NÃO QUERENDO ME PERDER...

- Lídice, não há nada de mal, você só vai sair, parece mais que vai à forca, de tão apreensiva. Essa foi a frase que ouvi de uma amiga do trabalho ao perceber em meu rosto uma aflição que não condizia com o que ocorrera uns dias atrás, quando fui convidada para comemorar o aniversário de uma amiga. Na terça-feira eu fiquei eufórica, iria a um lugar que nunca havia ido, seria interessante, renovador. Iria conhecer pessoas, conhecer como as pessoas por aí se divertem (já que minha forma de diversão é quase estática), seria um marco na minha vida.
No entanto, a sexta-feira chegou e eu acordei com a sensação de: e agora? Não tinha mais como voltar atrás, tinha que ir mesmo. E a roupa...qual seria a roupa ideal? Ai, ai, ai. Não sei me arrumar para esses locais. Me atrasei toda para chegar ao trabalho, por ter que selecionar e levar tudo, já que de lá eu iria ao ortodontista e posteriormente para casa da amiga que me convidou. Saí e voltei para casa umas três vezes por esquecer algo. Tentei retirar um pouco do tanto de coisas que levava, por estar exagerado. Depois, finalmente, consegui sair de casa.
Todavia, fiquei pensando no porquê dessa minha ansiedade e agonia. Sei que isso é medo. Mas medo de quê? Foi aí que eu percebi, enquanto o expediente laboral andava, que o meu medo era de me perder. Vou explicar melhor. O mundo é novo pra mim, embora tenha 32 anos, pois muitos desses anos vivi em outra realidade. Adentrar nessa nova forma me faz ter medo de perder meu equilíbrio. E acreditem, eu o falo em diversos aspectos.
O mundo anda em outro compasso, tem outros valores. Equilibrar o que quero para mim com o que o mundo tem oferecido significa não me perder. Não me perder é não aceitar tudo, também não recusar tudo. É valorizar o hoje, mas também pensar em plantar para o amanhã. É me divertir sem causar dano (a mim ou a  outrem). É experimentar coisas novas, vivenciar o novo, sem que com isso eu perca a minha essência, a minha identidade, o que há de bom em mim. Não me perder também significa entender que faço parte do mundo, que sou humana e que não sou diferente de quem quer que seja. É simplesmente tomar a posição certa e viver, sem estar acuada, sem barreiras que impeçam coisas boas de acontecerem, sem medo de viver experiências, sem temer errar para aprender.
Enfim, a noite chegou e fomos comemorar mais um ano de vida de minha amiga. No início fiquei um pouco destreinada, achei muita coisa estranha, mas fui me acostumando. O lugar? Foi no D. Carolina, na noite sertaneja. O que iria tocar? Não tinha a menor ideia, mas ao chegar lá tive apenas a vontade de me divertir, sorrir, compartilhar momentos bons com as amigas de minha amiga...kkkkkkkk. No fim, sobrevivi à primeira balada da minha vida.  Hoje faz oito dias e nada melhor que reconhecer: mundo, estou viva!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

RECOMEÇO!

CORAGEM!!! 
Hoje acordei acompanhando o dia, que está ensolarado, com o céu limpo, proporcionando cores vibrantes para as árvores e tudo mais. E aí eu pensei nessa palavra: CORAGEM. Isso significa disposição para seguir em frente, firmeza de ânimo ante o sofrimento, constância, perseverança.  
Já me questionaram o fato de insistir em algo, como se eu não me desse o devido valor. Longe disso, apenas gosto de tentar até o último momento, até enquanto vejo um fôlego de vida para que aquilo possa dar certo, mas quando chega o momento em que a vida se vai, que aquilo morre, eu passo a sofrer e a chorar como que velando um defunto. Dizem que há jeito pra tudo, menos pra morte. Concordo (embora com reservas). Quando se morre, não há mais jeito. E aí, para os que não conheciam ainda, apresento o meu amor próprio, a manutenção da minha dignidade que aflora e faz com que eu repagine tudo. E por uma questão de crença, não visito os mortos, apenas os guardo na memória. 
A CORAGEM me faz enterrar os meus mortos e recomeçar. É uma força tão intensa que não me deixa sucumbir, com certeza vem de minha fonte maior: Deus. Não é que eu passe a ser insensível ou que não sinta falta do que se foi, mas simplesmente aceito que tenha ido e supero (até vejo algo interessante nessa partida). Como uma fênix ressurgindo das cinzas eu vou.  
E como essa manhã, esse dia tão lindo, eu ouço a música mais esperançosa que já ouvi, composta por aquele que eu considero o melhor em musicalizar toda e qualquer sentimentalidade humana: Guilherme Arantes. Aproveito para deixar o link da música, mas friso o seguinte trecho: "Amanhã! Está toda a esperança, por menor que pareça, existe e é pra vicejar [...] Amanhã! Mesmo que uns não queiram, será de outros que esperam ver o dia raiar. Amanhã...será pleno"