quinta-feira, 8 de setembro de 2011

MAIS QUE ADMIRÁVEL HOMEM.

Lá vou eu expor mais um pouco mais do que penso...
Muitas pessoas chegam a questionar a razão da fé de muita gente. Eu, sem que alguém tivesse feito isso, questionei a mim mesma sobre a razão de minha crença no Cristo e não em outro. Fui, então, em busca de uma resposta  resposta satisfatória (para mim mesma), que ratificasse minha vontade em procurar segui-lo. Assim, vou descrever de forma sucinta, e não aprofundada, o que me leva a acreditar em Cristo, como exemplo maior a ser seguido. 
O ponto diferencial de tantos outros líderes/fundadores de uma ideologia religiosa que sempre em algum momento se distanciou da massa para assumir um comando/posição no topo, é que ele renunciou essa posição se lançando e convivendo com os excluídos e com todos os que quisessem se aproximar dele (até mesmo para lhe testar).
Sei que esses grandes homens abriram mão de vidas "comuns" por um propósito, não estou negando as suas renúncias, mas assumir em algum momento uma posição fora do que traz ruídos e interferências (a massa) diminui o atrito do caminho para se chegar a  ser sábio, bom e justo. Digo que, ter um momento na caminhada para viver da meditação ou se confinar em um retiro ou, ainda, assumir uma liderança que o faça ver as coisas de longe, ajudou essencialmente para que muitos pudessem extrair lições importantes e necessárias, que hoje agregamos ao nosso dia-a-dia.  Embora depois tenham voltado para o convívio com a massa.
No entanto, chegar a um alto nível de espiritualidade estando e sentindo o calor das massas, vendo de perto e padecendo as angústias e aflições dos seus semelhantes (muitas vezes até mesmo as  sofrendo), estar corpo a corpo com aqueles que necessitam, perto dos que vivem para o mal, tentando ser bússola para os que estão completamente perdidos na vida, é realmente mais que admirável. Muito além de expor palavras sábias, Ele demonstrou atitudes sábias nos momentos de maiores tensões. No lugar de aparentar a divindade existente em si, mostrou-se sempre tão humano, sorrindo, chorando, se irando e, acima de tudo, demonstrando um amor, uma compaixão e uma misericórdia fora do comum. Era divinamente humano. Suas atitudes não nos levam a imaginá-lo em posição diferenciada, distante, inatingível ou inacessível, era um homem como nós. É como se dissesse: é possível, mesmo sendo humanoExiste uma beleza nisso, nessa força em fazer diferença no meio do conflito, das multidões. Nisso ele foi completo. 
Eu passaria muito tempo a escrever sobre detalhes significativos de sua vida de exemplo, mas quero parar por aqui e aproveitar para deixar claro que de modo algum estou querendo desmerecer qualquer outro grande fundador religioso. Definitivamente não é essa a minha intenção, até por entender que muitos ensinos e palavras sábias, dos grandes homens que existiram na terra, são convergentes. Sempre serão homens com grande espiritualidade.
Apenas me identifico e me sinto impactada ao olhar a vida desse homem, em especial. É fácil ser como Ele? De modo algum. Mas deve ser recompensador. Talvez seja impossível que eu consiga agir de modo a impactar a todas as pessoas, mas isso não impede que eu consiga resultados significativos ao aplicar seus ensinos  aos que convivem comigo. Posso sim tentar. É um grande exemplo, por isso quero segui-lo, quero imitá-lo.

3 comentários:

  1. A idéia que faço dEle é muito humana. Foi um ser humano, com suas paixões e seus ideais. E é nesse viver humano, junto de tudo e de todos que está todo o Seu mérito. Simples assim.
    Postagem muito oportuna, Lídice. É um tema interessantíssimo. Religiosamente, nem acho tanto, mas filosoficamente e historicamente, muito! Bjos.

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  2. Creusa, acho que você entendeu, então ficou resumido, mas claro. Isso me alegra. Não quis, nem quero, levantar discussão, apenas propor um olhar diferenciado de algo bem meu (que, é claro, pode não ser de outrem). Valeu por ter visitado e comentado a postagem. Beijos.

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  3. Bom Lídece.

    Gostei bastante da ideia de você se auto-questionar sobre a razão de seguir Jesus. Isso é um exercício de fé madura, que não vai em busca de dogmas estabelecidos, mas busca suas respostas no interior do seu eu. É isso aí. Jesus é O cara mesmo.

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