sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Poema

Antes de escrever este poema, passei alguns dias "matutando" sobre o tema. Eu realmente queria falar sobre isso, até queria uma inspiração real para me ajudar, só que realidade alguma existiu. Desse modo, surgiu o meu primeiro poema (e até a presente data o único) que eu fiz sem que houvesse o mínimo de interferência externa/interna (por circunstâncias, sentimentos etc), foi apenas fruto da imaginação e do desejo de descrever algo tão bonito e bom. Assim, segue abaixo mais um pequeno poema:


Sentindo-te


No início meus olhos se fixaram nos teus.
Logo, como que sob um feitiço, fui me aproximando.
Nossos corpos se uniram e nos abraçamos.
Foi inevitável... passei a te sentir: úmido, molhado.
Sentia teu calor e a maciez do teu toque.
Inebriada pelo teu sabor, desejei prosseguir.
Meu corpo tremia.
Num movimento de entrelaces tudo foi acontecendo.
Ritmadamente tu me sugavas. Sugava-te, também.
Exigia de ti a concretização do querer e me mostraste.
Envolvendo-me num êxtase transcendental, eu pude saber sobre ti.
Pude te ver e sentir de modo inimaginável.
Deliciando-me percebi, então, que essa vontade só aumentaria, jamais teria fim, pois não iria deixar de reviver essa experiência.
A experiência de te beijar, como hoje aconteceu.

Lídice Domingos – Escrito em 08/11/2010.

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